"Se eu tiver aquilo serei muito feliz"; "se aquele outro fosse meu, com certeza não pediria mais nada". Quantas vezes já não nos deparamos pensando nisso? Na verdade é uma atitude bem natural, fomos treinados para isso, trabalhamos, vivemos, definimos felicidade por bens materias. Mas será que é isso mesmo? Não devemos nos amar pelo o que somos? Ou somos feitos por quanto mais temos? É engraçado como giramos nossas vidas em torno de puro capitalismo!
Não é que devamos nos revoltar, rasgar as camisas de algodão egípcio e gritarmos bem alto "Viva la revolucíon!", mas há momentos em que todo mundo já deve ter passado onde preferimos nos alienar dentro de casa aderindo o maior número de informações por segundo do que indo respirar um pouco de ar puro! A existência humana não deveria ser definida por consumo mas sim por vivência, experiência e toda essa alienação me dá medo, pois sei que faço parte disso.. mas até quando?
Vamos pegar um bom livro para ler, sair em uma sexta-feira à tarde respirar ar puro e conhecer os outros, ouvir o que as pessoas tem para contar, pois alguém tem que tornar imortal o outro, para se fazer história, para vivermos história, para nossos filhos serem história!